sexta-feira, abril 27, 2007

Mais citação

Uma que eu sempre gostei e reencontrei dia desses:
A computational process is indeed much like a sorcerer’s idea of a spirit. It cannot be seen or touched. It is not composed of matter at all. However, it is very real. It can perform intellectual work. It can answer questions. It can affect the world by disbursing money at a bank or by controlling a robot arm in a factory. The programs we use to conjure processes are like a sorcerer’s spells.
Ou, tentando traduzir:
Um processo computacional é realmente muito similar à idéia de espírito para um feiticeiro. O processo não pode ser visto nem tocado; não é composto por matéria em nenhuma forma. Entretanto, é bastante real: um processo pode realizar trabalho intelectual; pode responder perguntas; pode afetar o mundo ao colocar dinheiro numa conta de banco ou controlar um robô montador em uma fábrica. Os programas que usamos para conjurar esses processos são como os feitiços de um feiticeiro.
Isso está no livro Structure and Interpretation of Computer Programs de Abelson e Sussman, um clássico da computação. A capa do livro, por sinal, mostra dois feiticeiros manipulando símbolos que têm a ver com a essência da programação.

7 comentários:

Mythus disse...

A tradução do google não fica muito distante da tua ;)

Uma informação interessante e que eu percebi na hora:

-- Generated from TeX source by tex2page, v 4o,
(c) Dorai Sitaram, http://www.cs.rice.edu/~dorai/tex2page --

Incrível.. e ao mesmo tempo previsível.

O lambda significa o quê? E aquele outro símbolo? É alguma coisa?

tautologico disse...

Isso foi pra dizer que minha tradução ficou muito ruim?

O lambda é uma referência ao cálculo lambda, um formalismo matemático que pode ser usado para modelar basicamente qualquer linguagem de programação.

O outro símbolo é uma adaptação do símbolo do yin e yang para mostrar a relação entre as duas peças-chave de um interpretador de programas, que são as funções (sub-rotinas como se falava antigamente) eval e apply. Porque elas são mutuamente recursivas, uma precisando da outra, então fica como yin e yang mesmo.

Mythus disse...

eu não teria como ler isso tudo naquela capa.

quanto à tradução, eu não quis dizer nada além do que eu disse: apontar a semelhança apenas :)

Bruno R disse...

na escola vcs usavam oculos e sentavam na primeira fila?

Clara Mazini disse...

Como máquinas não são o meu forte nem a minha preferência, aprecio a prática filosófica aplicada para maior entendimento...

Mythus disse...

bruno: o mais perto que já sentei foi na 2ª, meu normal era da 3ª pra trás e no colegial sempre fui do fundão.

Tykhe disse...

nerd
:)